sábado, 29 de agosto de 2015

Sua mãe, aquela vagabunda.

Data em que foi escrita: 29/08/2015
Música para ouvir enquanto lê: Tom DeLonge - Golden Showers in the Golden State
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Não importa sobre o que é a discussão que se instala: se você quiser ganhá-la, há algo extremamente simples, vintage e infalível para se fazer: COLOQUE A MÃE DO COLEGUINHA NO MEIO!

Rapaz, se isso acontece você deixa seu inimigo no chão, chorando em posição fetal, lamentando a própria existência e se perguntando o verdadeiro sentido de existência nesse nosso planetinha chamado Terra.

Inclusive, eu acredito de todo o meu coração que deveria ser criado algum tipo de manual para falar da mãe de maneira livre e aleatória, em qualquer assunto que você queira sair por cima. Logo abaixo há um pequeno compilado de 10 piadas sobre como a sua mãe é gorda, suja, velha e escrota. Use à vontade e sem moderação. Afinal, falar da mãe é vida!



1 - Sua mãe é tão gorda que tira foto 3x4 via satélite; (WOOOOOW, AQUELA VELHA PLANETÁRIA!)

2 - Tua mãe é tão feia que quando ela se olha no espelho dá tela azul; (AQUELA WINDOWS VISTA BETA DO CARALHO)

3 - Só não sou teu pai porque tua mãe não tinha troco pra dez; (VIIIIIIIXI ! talvez você não tenha entendido essa instantaneamente. Se não entendeu, você consegue entender porque eu gostaria que o Manual de Xingar a Mãe fosse criado.)

4 - Tua mãe é tão feia que quando você nasceu o medico bateu nela em vez de bater em você; (E ela é tão puta que continua pedindo pra bater nela até hoje, por 10 Dilmas)

5 - Sua mãe é tão gorda que quando ela cai da cama, ela cai dos dois lados; (OLOOOOOCO! Aquela elefoa que faz Newton parecer um idiota)

6 - Sua mãe é tão gorda que não tem ebola, tem ebolo;(E tão gorda que se matassem ela a fome na África iria acabar)

7 - Sua mãe é TÃO VELHA que sentou atrás de Jesus na 2ª série. (A professora era a Dercy)

8 - Sua mãe é tão gorda que os EUA querer enterrar ela lá pra garantir petróleo por milhões de anos. (Aquela vadia jurássica)

9 - Sua mãe é tão velha,que tem a Bíblia autografada. (Foi ela que deu a maçã pra Eva)

10 - Sua mãe é tão gorda que ela pula amarelinha assim: são paulo, tocantins, bahia, amapá…(Rolândia...)



Mas enfim, eu já cansei dessas piadas de "sua mãe". Elas são tão velhas e rodadas. Que nem a sua mãe.







OBS: Não sou o criador das piadas. Elas foram pegadas aleatoriamente de comentários da internet. Apenas o que está como comentário na frente é criação deste blog. 




Vitor Henrique, Café C/ Fezes.

domingo, 23 de agosto de 2015

As Aventuras de Roberto Na Espermatogônia

 Data em que foi escrita: 17 de junho de 2015
Música para ouvir enquanto lê: Genesis - The Carpet Crawlers
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                Roberto caminhou lentamente até a ponta do terraço. Olhou para baixo: 25 andares de altura lhe aguardavam ansiosamente.
                Ele havia desistido de tudo. Tinha uma casa, um carro e um bom emprego. Mas estava abrindo mão de tudo, e nem sabia o porquê direito. Mesmo ele não tendo uma esposa e filhos para dividir, ele ainda tinha alguns poucos (e bons) amigos, e a sua mãe que o mimava até hoje, com 27 anos.
                Mas a vida não fazia muito sentido pra ele. Se sentia pressionado por tudo e por todos. Levava uma rotina sem graça, não se encaixando em nenhum lugar. Basicamente, se isolava na maior parte do tempo.
                Respirou fundo, pôs o primeiro pé para fora do prédio. Sentiu uma brisa forte, que o fez se assustar e tremer, derrubando uma de suas pantufas pretas. Se recompôs, tomou coragem e pulou. Rápido, sem causar alvoroço, sem aquele grupo de 100 pessoas em baixo gritando para não pular, sem bombeiro, sem nada. Apenas pulou, sem drama, sem história, sem bagunça. 
                Entrou em queda livre. E aquela queda parecia que durava horas, e não segundos. Já chegando nos últimos andares, sentiu uma mão o puxando pelo colarinho de seu sobretudo, parando sua iminente morte.
                - Epa, epa, epa. Que cê tá fazendo, brother ? – Perguntou o cara que evitou sua queda, enquanto o puxava pela janela para dentro do seu apartamento.
                - Que porra é essa? Me solta, viado! – Ele exclamou, nervoso.  Se debatia tentando se livrar das mãos fortes e enormes de seu opressor, que aparentava ter pelo menos 2 metros de altura.
                - Vai pular fora mesmo? Vira homem, caralho. – O homem o fez sentar em uma cadeira a frente dele.
                 - A vida é minha, ponho fim onde e quando eu quiser! – Esbravejou Roberto, cuspindo na cara do homem. – E quem diabos é você?
                 - Pode me chamar de Sr. Laife. – Passou as costas da mão no rosto, limpando o catarro. – Roberto, eu estou desapontado. Achei que tínhamos um contrato, lembra?
                 - Como você sabe meu nome? – À essa altura, Roberto já estava mais assustado do que torcedor do Palmeiras comemorando gol no meio da torcida do Corinthians. – E do que você tá falando, cara ?
                 - Do que eu tô falando? Tá brincando né? – Virou um tapa na cara do Roberto que fez voar saliva e sangue no vidro da janela. Sem dúvidas deixou o Capitão Nascimento com inveja. – Fecha o olho.
                 - Fechar o olho? Pra que?
                 - Fecha. A merda. Do olho.
                 Com medo de levar outro tapa, Roberto fechou os olhos. Depois de alguns segundos, começou a sentir um formigamento estranho no pé, e um cheiro estranho.
                 - Abre. – Ele abriu.
                 Ca.
                 Ra.
                 Le.
                 O.
                 Que brisa, maluco.
                 Ele não tinha mais pernas. Tinha um rabo, parecendo um girino. Estava totalmente nu e careca, e totalmente liso. Não tinha dedos, braços, pelos ou órgãos. Nada.
                 Olhou em volta. Havia milhares de pessoas junto a ele. E todos tinham exatamente a mesma aparência, como se fossem clones. Olhou para o que estava mais perto, e flutuou até ele.
                 - Amigo, com licença. Qual é o seu nome ?
                 - Roberto.
                 - Nossa... Ok, Roberto. Onde eu estou ?
                 - Aqui é a Espermatogônia, Roberto.
                 Nesse momento, o nosso Roberto travou. Caiu a ficha. Ele agora era uma espermatozóide.
                 De súbito, uma voz masculina começou a fazer um anúncio. Parecia aquelas vozes de aeroporto “mimimi, senhores passageiros”
                 - Atenção, senhores espermatozóides. Aproximem-se da plataforma pois a viagem irá começar em poucos segundos. – Nesse momento, todos os Robertos criaram pernas e braços, do nada.
                Roberto viu que todos se aproximaram de um túnel alí perto, e os seguiu. Esperou mais alguns instantes até que uma corrente de água branca veio e os levou junto pelo túnel. Era uma velocidade impressionante, que fazia todos se esbarrarem entre si, totalmente fora de controle.
                Até que chegaram em uma plataforma. Todos eles subiram nela, e ficaram parados por alguns segundos, até uma voz feminina fazer um anúncio:
                - Senhores visitantes, apenas um caminho daqueles dois é o certo. Nós só temos uma vaga, então quem não chegar primeiro, se fudeu.
                Começou então uma verdadeira sessão de ‘jogos vorazes’. Os Robertos corriam, brigavam e empurravam. O nosso Roberto começou a correr também, se esquivando dos outros.
                Chegou um ponto em que dois caminhos apareceram, e os Robertos se dividiram, escolhendo um dos túneis. Ele resolveu ir pela direita, onde havia um fluxo menor. Ele estava bem longe dos primeiros, mais perto dos últimos, mas continuou a corrida mesmo assim.
                O túnel finalmente havia acabado, chegando em um espaço bem mais aberto. Se deparou com todos os Robertos paralisados, olhando para as altas paredes. No meio daquela sala havia um brilho azul flutuante, que nenhum deles tinha coragem de chegar perto.
                Nas paredes altas, haviam várias televisões. Ele olhou bem para elas, e viu o que estava passando: era a sua vida. Todas as cenas que ele já tinha vivido antes de decidir se matar. Os outros Robertos olhavam assustados para tudo aquilo, por isso não chegavam mais perto do centro: Não tinham coragem de viver.
                Por um tempo, ele também se sentiu com medo, deprimido. Ao lembrar de tudo o que passou, e dos motivos que fizeram ele pular daquele prédio. Mas ele respirou fundo, e fez o que ninguém mais teve coragem de fazer: Caminhou até o centro, em direção ao brilho azul. Quando chegou perto, uma espécie de holograma apareceu na frente.
                 - Você tem certeza disso, Roberto? – Ele o reconheceu. Era o mesmo cara que evitou sua queda do prédio. – A vida não será fácil. Você vai ter que conviver com a pressão, com pessoas ruins, com o mundo ruim, com decepções. Conviver com a possibilidade de morrer todo dia, conviver com a possibilidade de ficar sozinho, de ficar pobre, de ficar deprimido. Realmente é o que você quer? Ninguém mais tem coragem nesse lugar. Precisamos de um representante.
                Roberto respirou fundo. Fez uma pausa dramática por um tempo, e acenou com a cabeça.
- Tudo bem então, eu avisei. Assine aqui e vá viver.
                Roberto assinou, e o Sr. Laife desapereceu. Caminhou até o brilho azul e encostou nele. Fez tanta luz que a sala ficou totalmente branca, cegando à todos por alguns segundos.

Quando ele recuperou a visão, estava em sua cama. Vestiu suas roupas, e saiu de casa, pronto para uma nova vida.



Vitor Henrique, Café C/ Fezes

sexta-feira, 31 de julho de 2015

A Verdadeira Felicidade

 Data em que foi escrita: 19 de junho de 2012
Música para ouvir enquanto lê: Angels & Airwaves - The Adventure
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Afinal, o que é felicidade?
Falo da verdadeira felicidade.
Felicidade verdadeira não é momentânea, e a momentânea, não é verdadeira. O fato de se ter momentos ruins não significa que você não é feliz. Você pode estar triste naquele momento, mas se a sua felicidade for verdadeira, você vai conseguir superar a dificuldade.
Não. A verdadeira felicidade é duradoura, é real, é eterna, é ampla; é uma combinação perfeita (e rara) de fatores, que tornam a felicidade verdadeira.
É você gostar do seu trabalho. Não tê-lo como pena, mas tê-lo como fonte de sustento; uma fonte agradável. Se você escolhe um trabalho penoso e desagradável aos seus olhos, você não é feliz.
Mas ter a felicidade verdadeira não é ser bem sucedido financeiramente; Pois a verdadeira felicidade não gira em torno do dinheiro. Por outro lado, também é impossível ser feliz passando fome, mas não é pelo dinheiro que você vai ser feliz. Não existe isso de que o rico “não pode ser feliz” e nem que o pobre é feliz por não ter nada.
Você se tornará verdadeiramente feliz pelo amor. Não por um amor, mas por uma combinação perfeita (e rara) de amores.
O Amor fraternal, o de pai de mãe e de irmão; o amor de amigo, o mais divertido dos amores; o amor de romance, o mais intimo dos amores; e o mais importante dos amores: O amor próprio. Sem ele você não será feliz, pois a verdadeira felicidade é estar contente e satisfeito consigo mesmo.
E é impossível estar contente e satisfeito consigo mesmo sem com que as pessoas ao seu redor estejam felizes.
            Enfim, Felicidade e amor verdadeiro andam lado a lado; é impossível ter um sem ter o outro; um é dependente do outro para existir.
Felicidade é como o amor verdadeiro: Ninguém pode afirmar ou negar se já sentiu ou não.
Felicidade é como o amor verdadeiro: Ninguém consegue ao certo definir o que é.
Felicidade é como o amor verdadeiro: Você ainda não a encontrou, mas vai viver a vida procurando. Não desista.



Vitor Henique, Café C/ Fezes